quinta-feira, 10 de abril de 2008

Queridos amigos


Depois da minissérie Queridos Amigos, fiquei com uma vontade de escrever sobre amizade... Mas logo lembrei desse texto que havia escrito para um blog de uma amiga e resolvi postar aqui.

Existem formas serenas de amar.
Amar um filho, amar pai e mãe, amar irmão, amar amigo...
Atualmente, amar os amigos tem sido a minha delícia mais prazerosa.
Não é que eu não pratique os outros amares, mas demonstrar carinho, afeto aos amigos ganhou uma certa intensidade.
Adoro meus amigos, aprendo tanto com eles.
Aprendo a ser generosa, solidária, alegre, feliz;
Aprendo o quão viver pode ser lindo e isso depende do quanto de ternura colocamos nos nossos olhares sobre a vida;
Aprendo que “viver é arte do encontro” (essa frase não me pertence, mas bem que eu poderia ter escrito, porque adoro);
Aprendo a pensar junto, a fazer junto, a sonhar junto e fazer do sonho uma necessidade para estar vivo;
Aprendo a ouvir e o quanto isso é importante para qualquer relação;
Aprendo que caridade é uma palavra que permeia todo tipo de relação e quando não conseguimos ser caridoso com os amigos não conseguimos com mais ninguém;
Aprendo a amar sem limites e medidas, sem cobranças e ajustes, sem espaço e tempo;
Aprendo simplesmente a amar de graça e isso é tudo

sábado, 5 de abril de 2008

Blog vicia

A grande verdade é que esse tal do blog vicia... e para quem gosta de escrever é uma cachaça do tipo alambique. A pessoa tem várias obrigações com a escrita, como trabalhos acadêmicos e trabalho do trabalho, mas a grande preocupação é como será o próximo post ou como será arrumada a “casa” da escrita quase livre, ou os coments. E quando a escrita obrigatória te impede de escrever umas linhas no blog, aí é que o desejo aumenta.

A pessoa larga tudo de mão, baixa Paulo Coelho e começa escrever... a cabeça fervilhando de idéias - todas relacionadas ao seu universo particular - varias possibilidades de escrever sobre algo, a pessoa se sentindo um jornalista ou por que não um autor. As palavras saem num movimento frenético, as frases se interligam dando uma coesão absurda ao texto, um vocabulário que deixa Machado de Assis com inveja, umas rimas que parecem saídas do baú de Patativa do Assaré, umas tramas que deixa Agnaldo Silva no chulé, uma malemolência de deixar Jorge Amado desconfiado e aí nesse ponto a pessoa já tem certeza que pertence ao mesmo clube de Saramago. Linhas e linhas sendo escritas com um dinamismo superior, quase uma psicografia, uma força, uma verdade, a certeza de sua autoria, o texto fluindo e a pergunta que não quer calar “Meu Deus por que não fiz um blog antes?”... E aquele artigo acadêmico para entregar na faculdade segunda-feira, continua ali sem uma linha e nenhum autor famoso para comparações.

Blogueiros de plantão cuidado

BLOG VICIA

Veja quando o blog começa te fazer mal